Sentindo
necessidade de ampliar as práticas inclusivas para além do âmbito da educação
percebemos o mercado de trabalho como um espaço que amplia as possibilidades
das pessoas com deficiência efetivarem a sua cidadania.
Com novas concepções legais que buscam romper com um mercado de trabalho
competitivo e exigente, os trabalhadores com deficiência, que mesmo contando
com a pressão dos movimentos sociais pelo incentivo ao trabalho e a Lei de
Cotas, ainda enfrentam dificuldades relacionadas à falta de preparo para ocupar
as vagas disponíveis no mercado de trabalho formal e as dificuldades
relacionadas à acessibilidade, impostas pelas barreiras arquitetônicas,
comunicacionais e atitudinais.
Este mercado ainda está em processo de estruturação e aceitação destes
sujeitos que em função de uma determinada condição física, intelectual ou
psíquica apresentam limitações, dificuldades, baixo índice de escolaridade,
inexistência de uma formação profissional adequada e, sobretudo, do
preconceito, que ainda impera na sociedade, de que essas pessoas não apresentam
capacidade laboral e nem de aprendizagem.
Assim, um dos grandes desafios é o pertencimento destas pessoas em todos
os setores, pois embora estejamos sensíveis em relação à inclusão ainda não
estamos suficientemente esclarecidos para incluí-los profissionalmente e muito
menos para adotar adequações necessárias nas empresas, objetivando contemplar a
diversidade humana que compõe nossa sociedade.
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